domingo, 22 de março de 2009

Breve análise do livro "Manual do professor eficaz"

A maior parte dos professores da escola dominical, das igrejas, é composta por voluntários, que por sua vez em sua maioria são leigos. Educadores profissionais que são contratados pela igreja, com meio expediente, ou tem­po integral, é raro, e é um privilégio de poucos. Além disso, não mais podemos depender, na igreja, das técnicas educacionais que têm sido usadas por muitos professores, que além de serem arcaicas são ineficazes.

Por essa razão, um manual para professores não é apenas necessário, mas também urgente. O “manual do professor eficaz” de Donald L. Griggs tem o propósito de auxiliar os professores leigos que desejam ensinar de forma bíblica e eficaz. Em seus treze capítulos, por meio de uma linguagem simples e didática, o autor aborda as principais funções dos professores e os principais métodos de ensino e aprendizagem.

Uma idéia nova e interessante que o autor traz é a participação ativa do professor, já que ele é quem mais conhece os seus alunos, na elaboração do currículo escolar. Para mim esse foi o ponto forte da obra, pois é uma realidade que normalmente não vemos na educação cristã de um modo geral, nas evangélicas.

Outro diferencial deste manual é que ele não se baseia apenas em princípios pedagógicos, ou da psicologia da educação, mas também, e acima de tudo, nos princípios eternos contidos nas Sagradas Escrituras. O que o faz não somente uma manual de transmissão de conhecimento, porém de vida. Além de ter a Escritura como mestra, ele também se encaixa com muitos princípios reformados.

Esse é um livro para se ter nas salas de educação cristã, nem nas bibliotecas das casas. É verdade que ele é um pouco técnico, todavia essa é uma característica dos manais. Em suma, esse é um livro para termos sempre perto das mãos, e é de fato uma manual útil para todos aqueles que estão trilhando o caminho do professor eficaz.

Por jailson Santos

http://www.jailsonipb.blogspot.com


Uma breve análise do livro ensinando para transformar vidas.


Segundo Howard Hendricks, nossa tarefa não é causar uma boa impressão naqueles a quem ensinamos, mas provocar neles um impacto. Não é apenas convencê-los, mas levá-los a uma transformação de vida. O professor não só transmite o conhecimento de mente para mente, mas acima de tudo de coração para coração, em suas palavras “de alma para alma”

 

Em “Ensinando para transformar vidas”, Howard Hendricks traz valiosas lições e fascinantes experiências adquiridas ao longo de mais de trinta anos de atividade pedagógica, preparando pregadores e mestres no Dallas Theological Seminary. Seus sete princípios, colocados por ele como “leis”, não é o resultado de uma palestra, porém de uma vida dedicada à docência. Não foi da mente por meio da mão para o papel, mas sim da vida e do coração. Sua experiência é visível em suas palavras, o que lhe agrega uma autoridade singular.

 

Seus princípios seguem uma ordem lógica e didática, a maneira como os escreve o faz entendido até mesmo pelos leigos no assunto. Suas palavras têm a clareza de uma luz. Os cultos poucos tem a dizer e os leigos ficam fascinados. Seu estilo moderno é de fácil assimilação.

 

Apesar de se valer dos princípios psicológicos e pedagógicos, Hendricks deixar bem claro que o educador cristão ensina as coisas do alto. O seu ensino na se baseia na auto-ajuda, mas na ajuda do alto. O autor deixa isso claro quando elucida seus princípios com as Sagradas Escrituras. E ele as usado-as como senhora e não como serva.

 

Sua principal tese é que a educação cristã não deve transmitir conceitos, deve comunicar vida. Não deve transmitir uma ideologia, mas formar um caráter. Para ela a vida é a maior porta voz da sabedoria. Por isso, mais importante que a expressão verbal é a não verbal. As atitudes falam mais que palavras, e não apenas falam, entretanto falam de forma equalizada.

 

Para ele o professor não é um apenas professor é também um mentor. Ele mesmo diz: “Não devemos dizer aos alunos aquilo que eles podem aprender por si mesmos. Devemos fazê-los descobrir verdades através de nós. Devemos motivá-los a pensar, a aprender e a trabalhar”.

 

E tudo isso o tirar da inércia e o conduz a uma fase de metamorfose, pois sempre que uma pessoa aprende alguma coisa sofre alguma modificação. Razão pela qual a verdadeira educação leva a modificação dos hábitos e da vida.

 

Sua única infelicidade é que, a despeito de está escrevendo para um público genérico e leigo, ele exagera no uso das ilustrações. Que ela elucida isso é fato, porém luz de mais atrapalha. Primeiro pela quantidade. Segundo pelo tamanho.

 

Todavia, essa observação em meio à grandeza de suas idéias práticas e praticáveis, torna-se apenas um detalhe. Por fim, a leitura do livro é imprescindível para o cristão que deseja não apenas dar estudos, mas efetuar transformações na vida dos filhos, dos amigos e de todos aqueles a quem ensina. Para aqueles que não querem apenas seguir e terminar um currículo, mas que querem construir um caráter. Para aqueles que desejam apenas ensinar palavras, mas transformar vidas. 


Por Jailson Santos

http://www.jailsonipb.blogspot.com



Resumo do livro ensinando para transformar vidas

INTRODUÇÃO

 

O autor introduz o livro contando sua experiência na área da docência cristã na cidade de Dallas. Apresenta sua idéia de ensino e as sete leis que os rege. Segundo Howard Hendricks, nossa tarefa não é causar uma boa impressão naqueles a quem ensinamos, mas provocar neles um impacto. Não é apenas convencê-los, mas levá-los a uma transformação de vida. 

 

Segundo ele, O que é que os mais eficientes comunicadores do evangelho têm em comum? Quase que invariavelmente aplicam com maestria este princípios: 

A Lei do Professor - Basear o ensino numa rica experiência de vida.

A Lei do Ensino- Dominar a matéria e conhecer muito bem as pessoas a quem se ensina. 

A Lei da Atividade - Envolver os alunos numa experiência altamente educativa. "Ouço, esqueço; vejo, e guardo na memória; faço e compreendo." 

A Lei da Comunicação - Construir pontes de ligação entre o comunicador e o receptor. 
A Lei do Coração - Atingir a personalidade como um todo - intelecto, sentimento e vontade. 
A Lei da Motivação - Descobrir e cultivar as motivações humanas intrínsecas. 
A Lei da Preparação Prévia - Preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender. 

 

 

Capítulo 1

 

A LEI DO PROFESSOR.

 

“O professor deve conhecer muito bem o assunto que está ensinando. Um fraco domínio do conteúdo resulta num ensino deficiente.”

John Milton Gregory

 

A Lei do Professor: Basear o ensino numa rica experiência de vida. 

 

O bom professor é aquele que baseia seu ensino em uma rica experiência de vida. Por isso O professor precisa conhecer o que vai ensinar. Ninguém comunica o que não tem. Por isso antes de ser professor, ele deve ser sempre um aprendiz. É um estudante ensinando a estudantes Quem pára de "crescer" hoje, pára de ensinar amanhã.

 

O educador cristão ensina as coisas do alto, por isso se ele que ensinar a outros deve antes pedir que Deus o ensine. Assim se alguém deseja melhorar sua pratica pedagógica deve esforçar-se para melhorar sua própria pessoa.

 

A demanda de professores.

 

A maneira como a educação cristã é tratada em muitas igrejas é vergonhosa. Em muitos casos o ensino está nas mãos de pessoas despreparadas. Esse contraste é visível em relação a educação secular. Na ultima exige-se o mínino de três anos de preparo para a pessoa ensinar as crianças que dois mais dois são quatro. Mas quando se trata dos ensinos eternos qualquer pessoa serve.

 

Se quisermos recrutar professores para a EDB temos que evitar três práticas adotadas hoje: Primeiro não fazer avisos apelativos; não insistir com ninguém; e por fim Não fazer indicações de ultima hora.

 

Efetuando mudanças.

 

Para ter um ensino eficiente a pessoa tem que ter a vida transformada. Se quisermos promover transformação em outros temos que experimentá-las primeiro em nós. Há pessoas que com a desculpa de que estão velhos, se fecham em seus mundos e nem são transformadas, e nem transformam. Mas, segundo o autor os mais velhos podem aprender e ensinar muitas coisas. Aqui o autor traz uma serie de ilustrações de pessoas não se deixaram vencer pela idade, e concluir que o passado existe para aprendermos com ele e não para vivermos nele. (p. 22, 23)

 

Crescimento uma vida mais ampla.

 

A Bíblia diz que Jesus cresceu em quatro áreas (Lucas 2. 52). Ele cresceu em “sabedoria: desenvolvimento intelectual; em “estatura: desenvolvimento físico; “em graça” diante de Deus: desenvolvimento espiritual; “diante dos homens”: desenvolvimento social e emocional.

 

Podemos observar que o crescimento espiritual é apenas parte de um processo amplo. Assim só obteremos um bom desenvolvimento espiritual se o associarmos ao crescimento intelectual, físico, social e emocional. Se negligenciarmos uma dessas áreas podemos colocar em risco as demais. E quando avançamos em alguma beneficiamos a outra.

 

O aspecto intelectual.

 

O autor propõe três sugestões para o desenvolvimento intelectual.

 

1. Mantenha um disciplinado programa de leitura e estudo. Todas as pessoas que tem cargos de liderança são pessoas que lêem muito. Porém, não basta apenas lê é necessário meditar no que se leu. Quem não medita no que leu não sabe lê corretamente. Além disso, é necessário lê as pessoas. As pessoas com que convivemos têm muito a nos ensinar. Devemos aproveitar as oportunidades de aprendermos com elas, por isso fale menos e ouça mais.

 

2. Faça curso de atualizações, não apenas para melhorar nosso conhecimento, mas nossa habilidade intelectual. Todavia lembre-se que o curso mais importante que você deve fazer é o estudo da bíblia. Esse é o curso que mais cria impacto e transformação na vida de uma pessoa.

 

3. Conheça bem seus alunos. O professor precisar está bem inteirado das características gerais da facha etárias dos seus alunos e dos seus problemas pessoais. O autor elucida essa idéia, contando uma história, de um professor que tinha o uma ficha com o nome de todos seus alunos e as principais características e problemas.

 

 

O aspecto físico.

 

Para o autor o aspecto físico é o que mais os crentes ignoram, e o faz por renegar o lado humano. Todavia essa deve ser uma preocupação nossa. O professor deve se preocupar com a vida financeira e pensar como tem gastado o seu dinheiro e se exerce controle sobre ele. Quanto ao emprego do tempo se o faz de maneira saudável e correta. Quanto à vida sexual se não está negligenciando a relacionamento conjugal. No que diz respeito à vida mental se a usa apenas para armazenar as verdades de Deus. Em relação à vida alimentar se dá real valor a ela. E por fim quanto a exercício físico se o pratico regularmente. Essas preocupações devem está presente em nossa lista de prioridades.

 

O aspecto social.

 

Os estudos feitos a respeito da evangelização de amigos têm mostrado que as pessoas que se convertem mantêm seus antigos amigos só por um período de dois anos. Assim mostra que a vida social do cristão é restrita. Por isso o cristão e professor precisarem desenvolver e manter um bom relacionamento entre as pessoas não crentes. Ele deve procura fazer isso com pessoas de varias faixas etárias dos diversos grupos sociais. E deve não apenas ser o amigo mais o melhor amigo.

 

Como estou me saído?

 

A maior ameaça ao desempenho de um bom professor é estar satisfeito com seu trabalho. É não se perguntar sempre: “Como posso melhorar meu ensino”? A maior ameaça ao nosso ministério é o meu ministério. Por isso não podemos deixar que o ativismo tome conta de nossa vida e nos faça maus professores.  Devemos fazer uma constante avaliação. E nos indagar quais são os pontos fortes e fracos e o que precisa melhorar? Lembrando que as mudanças da vida começam com as mudanças dos hábitos.

Resumo do livro ensinando para transformar vidas

Capítulo 2

 

A LEI DO ENSINO

 

"A verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda sozinho. (...) Ensinar de fato não é passar conhecimento, mas estimular o aluno a buscá-lo. Poderíamos até dizer que ensina melhor quem menos ensina”.

John Milton Gregory

 

 

A Lei do Ensino: Dominar a matéria e conhecer muito bem as pessoas a quem se ensina. 

 

Para ser um professor eficiente, não basta dominarmos o conteúdo a ser ministrado. Precisamos também conhecer aqueles a quem iremos ensinar. Devemos influenciar nossos alunos. Não devemos dizer aos alunos aquilo que eles podem aprender por si mesmos. Devemos fazê-los descobrir verdades através de nós. Devemos motivá-los a pensar, a aprender e a trabalhar. Está lei consiste em estimular e dirigir os atos de aprendizagem.

 

Aqui o importante não é o que o professor faz na aula, mas o que o aluno faz depois dela. O mais importante não é apenas o que ele aprende, mas o que o aprendiz faz e como ele faz depois que aprende. Por isso a avaliação do professor não é o que ele faz, mas o que os alunos fazem. Desse modo, mais importante que o conteúdo é a aplicação dele e mais importante que a teoria é a atitude dos alunos.

 

A Tensão.

 

O psicólogo Abrahan Maslow aponta quatro níveis de aprendizagem. O ponto inicial é chamado de ignorância inconsciente – Não conhecemos, mas não estamos conscientes disso; o segundo ignorância consciente – quando sabemos que não sabemos; o terceiro é o conhecimento consciente – conhecimento adquirido; e por fim conhecimento inconsciente – quando somos dominados pelo conhecimento que nem pensamos mais nele, ao como dirige depois de anos de prática.

 

Assim, o aspecto mais difícil da aprendizagem é levar o aluno a passar por esses ciclos, o que não é fácil nem para o professor nem para o aluno. Mas sem essa tensão não ocorrerá o desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Ela é necessária para o processo, mas deve ser sempre dosada, pois quando for excessiva pode gerar frustração tanto no aluno como no professor.   

 

Mas afinal, aonde você está querendo chegar?

 

O autor diz que foi pregar em uma igreja e essa era a frase que estava atrás do púlpito, perguntado ao pastor a razão da mesma ouviu que era para mostrar que o sermão deveria ter um objetivo. O ensino tem que ter um objetivo. E o autor propõe três.

 

1. Ensinar os outros a pensar - Para que o ensino seja eficiente e permaneça os professores devem levar os alunos a modificarem a maneira de pensar. Se ele modificar apenas a conduta, ela será superficial e não permanecerá. O papel do professor é planta a semente do conhecimento na mente do aluno.

 

Para o autor, o professor não deve se preocupar com o ensino a ponto de se esquecer que “o verdadeiro ensino consiste de uma serie de momentos em que o aprendiz se mostra predisposto a aprender”. Quando alcançamos esse nível de ensino e predisposição alcançamos não só a mente do aluno, mas também seu coração. Assim devemos sempre aproveitar os momentos em que os alunos se encontram predispostos a aprenderem e levá-los a pensar.

 

Todavia para levar outro a pensar, pressupõe que o professor saiba pensar. Cristo disse que devemos amar com entendimento. Assim o professor que deseja ensinar os alunos a pensarem não pode deixar sua mente em ponto morto.

 

2. Ensinar os outros a aprender - Isso é formar aprendiz que produza o aprendizado pelo resto de sua vida. O processo de aprendizagem deve constitui-se de três partes: A que vai do todo para a parte, a que vai da parte para o todo e depois a união das duas, o que chamamos de síntese. O professor deve auxiliar o aluno nesse processo, para que ele com o seu auxílio chegue ao conhecimento. Pois o conceito aprendido torna-se muito mais proveitoso quando chegamos a ele por nós mesmos. E quando isso acontece passamos com mais facilidade da teoria para prática.

 

Por isso os programas de educação cristã em algumas igrejas é um insulto à inteligência dos alunos. Pois muitas vezes, por levamos tudo pronto, deixamos que eles por si mesmos aprendam e descubram as verdades contidas nas escrituras, e assim aprendam com o próprio Deus. Raramente ouvimos de nossos alunos: “Deus me ensinou isso... o que deve fazer agora?”.

 

3. Ensinar os outros a trabalhar – Muitas vezes por darmos tudo pronto privamos os alunos de aprenderem a trabalharem sozinhos. Porém a tarefa principal do professor é levar os alunos a pensarem por si mesmos e serem disciplinados agirem por conta própria.

 

Assim sua função não é a de fornecer respostas prontas os alunos, que na pratica não resolvem nada, mas levá-los a buscá-las por si mesmos. Em suma, Não devemos dizer aos alunos aquilo que eles podem aprender por si mesmos. Devemos fazê-los descobrir verdades através de nós. Devemos motivá-los a pensar, a aprender e a trabalhar.

 

Habilidades básicas

 

Os professores que desejam ensinar seus alunos a aprender e trabalhar tem que dominar quatro habilidades básicas. Ler, escrever, ouvir e fala.

 

 De um modo geral, e a igreja não se exclui, as pessoas não sabem ler. Uma das razões para isso é que a televisão está ocupando o nosso tempo e anulando nossa capacidade mental. Uma das melhores benções hoje é levarmos nossos alunos a se desligarem dela.

 

A capacidade de ler levar a de escrever. Devemos proporcionar nossos alunos à oportunidade de se expressarem por escrito. E eles podem nos surpreender com essa capacidade.

 

A capacidade de ouvir é a maior e mais difícil. Porém raramente ensinamos os alunos a ouvir, e o pior não damos exemplo disso, pois a maioria de nós não foi ensinado a isso. Todavia é preciso lembrar que o bom professor é aquele que acima de tudo é um bom ouvinte.

 

Quanto à fala, essa capacidade deveria ser ensinada desde criança e na própria casa. O pai deveria incentivar o filho a fala em público desde pequeno, pois é falando que se aprende a falar.

 

Um alicerce chamado insucesso

 

O insucesso é um fato obrigatório do processo de aprendizado. Quando uma criança começa a andar, cai por muitas vezes. Cada queda é necessária para que ela possa aprender a se equilibrar e firma o passo. Por isso o insucesso é didático. Os discípulos de Jesus nem sempre tiveram sucesso em todas as suas missões, mas os insucesso experimentados por eles deu-lhes a oportunidade de aprenderem grandes lições.

 

Casos especiais

 

Ensinar é ao mesmo tempo uma ciência, pois se fundamenta em princípios básicos e uma arte, que exige que conheçamos as exceções a esses princípios. Uma delas é a questão de economizar tempo. Outra é quando aluno demonstra maior dificuldade no aprendizado e precisa de maior incentivo e auxilio. Ainda, aquela que alunos se mostram tão interresados que aprendem com rapidez e não se contem com o que já aprendeu. Nesse caso devemos dizer tudo que pudermos.

 

Não há regressão

 

Os alunos que entra nesse processo de aprendizagem normalmente continuam sua caminhada e não aceitam outra técnica de ensino que não lhe propõe esta satisfação.

Resumo do livro ensinando para transformar

Capítulo 3

 

A LEI DA ATIVIDADE.

 

“Não podemos transmitir conhecimento de nossa mente para de outrem como se eles fossem constituídos de matéria sólida, pois os pensamentos não objetos que podem ser tocados, manuseados (...) As idéias tem que ser pensadas na outra mente; as experiências revividas pela outra pessoa”.

John Milton Gregory

 

A Lei da Atividade -  Envolver os alunos numa experiência altamente educativa. "Ouço, esqueço; vejo, e guardo na memória; faço e compreendo." 

 

A tarefa dos educadores cristãos não é apenas transmitir conhecimento, mas produzir impacto. Não é apenas convencer os nossos alunos mais transformá-los. Temos que crer e esperar as mudanças que a Bíblia promete.

 

Envolvimento máximo – máxima aprendizagem.

 

Se aprender fosse somente ouvir todo filho seria sábio, mas isso nem sempre é assim. A idéia central dessa lei é que: Quanto maior o nível de envolvimento no processo de aprendizagem, maior o volume de conteúdo apreendido. Assim há três afirmações sobre as atividades de ensino que precisam ser melhoradas.

 

          A primeira é que o exercício leva ao aprimoramento. Todavia uma pessoa pode exercita-se de forma errada. Por isso seria melhor se disséssemos que o exercício adequado orientado leva ao aprimoramento.

 

 A segunda diz que a experiência é nosso melhor mestre. Porém não precisamos fazer o que é errado para sabermos o que é certo. Assim, seria melhor dizer que a experiência adequada orientada é nosso melhor mestre.

 

A terceira que é fazendo que se aprende, mas pode-se aprender também coisas erradas, desse modo seria melhor dizer que fazendo as coisas certas, aprendemos o que é certo.

 

 

Faço e tudo muda

 

Esta lei da Atividade é confirmada por muitas pesquisas modernas na área da psicologia educacional e também por um provérbio chinês antigo, que diz: "Ouço e esqueço, vejo e guardo na memória, faço e compreendo". Assim quando nós fazemos alguma coisa, o resultado não é apenas compreender, mas a mudança ocorrida em nós pela atividade produz aprendizado.

 

Segundo a psicologia podemos reter 10% do que ouvimos. Realidade da maioria das igrejas. Se além de ouvirmos também vemos, podemos reter 50%. Por isso que os áudios visuais são tão importantes. Mas se unirmos a essas duas coisas o fazer a retenção passa para 90%.

 

Sendo assim a melhor maneira de aprendermos é praticando o que se aprendeu. Isso vale para todas as áreas da vida cristã. Por isso, a melhor maneira de evangelizar é testemunhando. Não se aprende a evangelizar apenas ouvindo. Jesus disse que “quem tem tempo para ouvir, ouça...”.  Para o Mestre ouvir e praticar andavam de mãos dadas. Saber e não praticar significa não saber nada. Assim, em educação cristã, o fato principal não é ter conhecimento, é obedecer agindo.

 

Atividade significativa

 

A lei da atividade reza que para obtermos o máximo de aprendizagem é preciso o máximo de envolvimento. Algumas atividades podem fazer isso ser uma realidade.

 

1.      Atividades que fornecem orientação, sem imposição.

 

Ao darmos uma atividade temos que dá-la de fato. Tendo o cuidado de fazer isso dentro de certa esfera de liberdade. De maneira que os alunos a façam não para agradar ao professor, mas para seu crescimento próprio. A aprendizagem deve brotar do próprio aluno; não é o professor que derrama dentro da cabeça dele. Ele simplesmente retira o que está dentro dela. Assim, o professor tem que dá orientação e não imposição.

         

2.      Atividades que dêem ênfase à função à aplicação na prática. Mesmo que errem aprenderão muito.

 

São atividades que levem o aluno a praticar o que ele acabou de aprender. O ensino não apenas transmissão de conhecimento de um cronograma rígido, mas uma verdade prática e praticável.

 

3.      Atividades com objetivos definidos.

 

Os objetivos determinam os resultados. Por isso não podemos dá aos alunos atividades que não tenham objetivos claros. Muitos professores dão certas atividades sem que haja um objetivo por traz das mesmas. É a atividade pela atividade. Um exemplo disso são atividades que levam apenas ao entretenimento ou apenas para cumprir um currículo.

 

4.      Atividades que se relacionem com o processo e o produto final que queremos.

 

Quando fazemos isso nós limitamos a capacidade de desenvolvimento de nossos alunos. É necessário que as atividades se relacionem com o processo, para que o próprio aluno construa seus conhecimentos e valores.

 

5       Atividades que obrigarão aluno a solucionar problemas.

 

Normalmente os professores fogem dos problemas e não os trata como deveria. Todavia o numero de pessoas com problemas está cada vez maior, e os professores são apenas superficiais ou simplistas. Por isso, é necessário que as atividades estejam relacionadas com o dia a dia do aluno, para que por meio dela encontre a solução dos seus problemas.

 

Avançar

 

A aprendizagem é um processo e professor precisa considerar isso e ensinar gradativamente. Jesus foi o maior mestre que já existiu. Ele não despejou uma avalanche de fatos teológicos na cabeça dos discípulos, ao contrario procurou envolvê-los no processo de aprendizagem. E esse é o grande desafio dos professores contemporâneos.  

Resumo do livro ensinando para transformar

Capitulo 4

 

A LEI DA COMUNICAÇÃO

 

“A tarefa do professor é despertar a mente do aluno, é estimular as idéias, através do exemplo da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder usar para isso, isto é, fornece-lhes lições objetivas para os sentidos e fatos para a inteligência...”

John Milton Gregory

 

 

A Lei da Comunicação - Construir pontes de ligação entre o comunicador e o receptor. 

 

          No mundo atual há uma incapacidade de comunicação. Uma das razões disso é que comunicar não é fácil. Porém a uma das funções principais dos professores é a de comunica-se.

 

          Estabelecer pontes de ligações

 

          O termo comunicação vem do latim commnis que significa comum. Assim para comunicarmos precisamos conhecer os nossos alunos e a partir disso criar pontos de contatos. Desse modo lei da comunicação tem como diz que: Para que haja comunicação e necessário que se estabeleçam pontes de ligação entre o comunicador e o receptor. A missão do professor é descobrir como as pessoas se sentem e a partir disso desenvolver a comunicação.

 

          Pensamentos, sentimentos, ação

 

Toda a comunicação possui três componentes básicos: intelecto, emoção e vontade, em outras palavras pensamentos, sentimentos e ação. Isso gira em torno de o que conheço, sinto e pratico.

 

 

 

Componentes da Comunicação

Em outras palavras...

Então tudo o que eu quiser comunicar a outrem gira em torno de...

Intelecto

Pensamento

Algo que conheço

Emoção

Sentimento

Algo que sinto

Vontade

Ação

Algo que pratico

 

    Se eu conheço muito bem determinada coisa, se a sinto profundamente e ajo em consonância com ela, tenho grandes possibilidades de ser um excelente comunicador dela. Aliás, quanto melhor eu a conhecer, quanto mais intensamente a sentir e a praticar, maior será minha probabilidade de comunicá-la bem.

 

O autor compara o comunicador há um vendedor. A diferença, diz ele é que estou vendendo idéias, conceitos, e não mercadorias, objetos. Então, para conseguir vendê-las, preciso conhecê-las muito bem, tenho que estar profundamente convencido de que são boas, e tenho que praticá-las eu mesmo. Tem que dá certo para mim, antes de apresentá-las a outros.

 

          A comunicação eficiente tem deve ter um ingrediente emocional. O fator sentimento e entusiasmo são essenciais na comunicação. Quando alguém crer de fato no que comunica e se entusiasma a verdade torna-se mais evidente. Seus gestos são naturais e a mensagem torna-se viva. Se não sentimos o que comunicamos, a predica é como palavras ao vento.

 

          Além disso, nunca é de mais repetir quer somos é mais importante do que aquilo que dizemos e ensinamos. Não apenas comunicação de palavras é também comunicação de vida. Assim sempre que tivermos que dá uma aula devemos fazer as seguintes perguntas: O que é que sei e desejo que estes alunos saibam também? O que é que sinto e desejo que eles sintam também? O que estou fazendo e desejo que eles façam?

 

          Colocando em palavras

 

          Depois que tem a verdade na mente, sinto-a no coração e ela domina meus atos, posso passar a outros. A etapa seguinte é traduzir em palavras esse pensamentos-sentimentos-ação.

         

          As palavras são símbolos que comunicamos. Mas não comunicação cristã não é apenas o conteúdo de palavras que desejamos transmitir, mas acima de tudo a mensagem de uma vida. As pessoas estão cansadas de ouvir idéias elas querem algo real.

 

          Todavia as palavras são importantes como às atitudes não verbais. E pergunta quais das duas é mais importante é o mesmo que perguntar qual das duas asas do avião tem mais valor, a da direita e a dá esquerda.

 

Assim a comunicação deve ser tanto verbal como não verbal. Jesus é um exemplo dessa harmonia, ele nunca fez nada que negasse o que ele ensinava. Seus atos e palavras achavam-se sempre em perfeita harmonia. Portanto para ensinar é preciso buscar um equilíbrio entre o conteúdo e sua comunicação, entre os fatos e as formas, entre o que ensinamos e a maneira como ensinamos.

 

Aprimorando a comunicação

 

A comunicação de nossos pensamentos, sentimentos e atos, é constituída de duas fases. Preparação e apresentação.

 

A preparação é importante para o sucesso de nossa comunicação. Uma mensagem precisa de estrutura. Primeiro temos que preparar a introdução. Essa deve ser breve, atrativa e pode vim no formato de pergunta, citação, um problema, etc.

 

Em seguida vem o conteúdo da aula, que se pressupõe que o professor já tenha. Deve-se também aqui introduzir ilustrações e recursos visuais com o propósito de elucidar e resgatar a atenção dos alunos.

 

Por fim o comunicador precisa concluir. Ele deve saber não apenas como começar e chegar mais acima de tudo como terminar. A conclusão deve ter uma aplicação de maneira que o aluno tem o que colocar em prática depois que sai da aula.

 

Assim a avaliação deve ser feita não pelo que dizemos, mas pelo que os alunos dizem, não pelo que pensamos, mas pelo que eles pensam, não pelo que sentimos, mas pelo que eles sentem, não pelo que fazemos, mas pelo que eles fazem.

 

Apresentação. Apresentar implicar em enunciar, ou seja, é falamos com clareza de modo que sejamos entendidos. Isso é essencial para a comunicação. Além disso, o volume de voz é outro fato importante na apresentação. Devemos fala de maneira que os que estão na última cadeira possam ouvir. Por fim devemos variar o tom de voz, gerando assim emoção e entusiasmo.   

 
©2007 Elke di Barros. Adaptado por Jailson Santos. Por Templates e Acessorios