domingo, 10 de agosto de 2008

RESENHA



TOLEDO, Adriana. Crianças também ficam de luto. Escola Nova, São Paulo, Abril, Edição 206, Outubro/2007.
Ver também: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0206/aberto/mt_254075.shtml

A autora Adriana Toledo é formada em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie no ano de 2005. Fez cursos na área de jornalismo cientifico e jornalismo saúde, área da neurociência e psicologia. Atua a quatro anos na Editora Abril. Escreve artigos sobre saúde na Revista Saúde e artigos de Educação para a Revista Nova Escola. [1]

Ela inicia o artigo dando exemplos de situações de perda que afeta as crianças, mas que com a compreensão e apoio da família e a escola a criança consegue superar.

Na primeira parte ela relata que a morte acontece em todos os lugares e com todas as pessoas. Devido a essa situação cada criança se expressa de maneira diferente como através do choro, silêncio, agressões, medo e outros. Porém, a família deve respeitar as reações, todavia sem ocular a verdade.

Na segunda parte ela mostra situações de como a escola e os educadores podem ajudar a confortá-la. Não a obrigando a participar de atividade, mas não a deixando sozinha. Se ela quiser comentar sobre o assunto, reuni todos em uma roda e comunica o fato, pergunte se alguém já passou por aquela situação, surgira que todos dêem um abraço no colega e o convidem para brincar, entretanto, o que realmente faz a diferença é a sensibilidade para confortá-lo nesse processo de luto. Se a escola perdeu um membro, organize uma homenagem para todos participarem.

Na última parte, a autora cita o exemplo de uma professora, que devido a uma criança que perdeu o seu avô, ela faz uma roda com todos e dispôs almofadas com rostos estampados pede a criança para escolher e ela logo vai à expressão triste e também seus desenhos eram em cores escuras, porém com o apoio da família e da escola ela superou o momento difícil.

Autor trabalha com as seguintes teses:

· Momentos difíceis só são superados com a compreensão e acolhimento em casa e na escola.

· Que a morte afeta a todos em diferentes contextos.

· É importante respeitar as reações, mas sem ocultar a realidade.

· Na escola não forçar a criança a falar, nem participar das atividades, mas não a deixando sozinha.

Nos últimos dias o Brasil vivem dias de luto, tristeza e dor no “caso Isabella”. E a própria mídia tem mostrado como isso tem afetado as crianças. Elas têm reagido de maneiras diferentes como o medo, tristeza, insegurança, dor e outros. O artigo “Criança também fica de luto” mostra a importância da compreensão e o acolhimento da criança em seu ambiente familiar e escolar e qual o papel da família e do educador para que ela possa conseguir superar esse momento difícil.

[1] Esses dados foram obtidos por meio de uma entrevista com a própria autora.


Denise Ávila

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