domingo, 22 de março de 2009

Resumo do livro ensinando para transformar

Capítulo 7

 

A LEI DA PREPARAÇÃO PRÉVIA

 

 

“Há muitos professores que vão para a sala de aula totalmente despreparados ou preparados apenas em parte. São como mensageiros sem mensagem. Falta-lhes a energia e o entusiasmo necessários que, centralizado por direito, devemos esperar de seu trabalho”.

 

John Milton Gregory

 

A Lei da Preparação Prévia - Preparar o professor para ensinar e o aluno para aprender.

 

          A idéia da lei da preparação prévia é a seguinte: o processo ensino-aprendizagem é mais eficiente se tanto professor como aluno estão previamente bem preparados. Isto tem a ver com um dos maiores problemas que os professores enfrentam: os alunos chegam à sala de aula “frios”.

         

Por isso não devemos esperar pelo início da aula para despertar interesse nos alunos. Vamos antecipar, para que quando os alunos chegarem na sala de aula já venham com a mente em ação; então é só continuar.

 

          Tarefas Proveitosas

 

          A lei da preparação prévia constitui a base para se das tarefas para casa. Vamos meditar ligeiramente sobre o valor da tarefa para casa. Vejo nelas três vantagens.

 

A tarefa coloca o pensamento em movimento. A tarefa é uma espécie de “aquecimento” mental. O aluno passa a ter um ponto de partida. A tarefa é a base sobre a qual o professor pode “edificar” a lição. O aluno aprende a estudar a Bíblia independentemente. Esse é o principal benefício de uma tarefa bem elaborada. O aluno cria o hábito de não apenas ouvir o ensino da Palavra, mas de estudá-la ele mesmo.

 

Sendo assim, a única maneira pela qual poderemos levar os outros a se entusiasmarem com a Palavra de Deus é incentivá-los a “explorar” suas verdades por si mesmos.

 

Quais as características de uma tarefa bem elaborada?

 

Em primeiro lugar, ela precisa ser muito criativa, e não apenas uma tarefa par se fazer em casa. Segundo, ela precisa levar o aluno a pensar. Deve conter mais questionamentos do que respostas; deve forçar o aluno a exercitar a mente. Terceiro, temos que dar tarefas plausíveis. Não adianta darmos trabalho que esteja acima da capacidade do aluno.

Estudos têm mostrado um fato muito interessante: existe uma relação inversamente proporcional entre e previsibilidade de nossos atos e o impacto que podemos causar.

 

Lutando contra o silêncio

 

Nem sempre o silêncio é útil para a aula. Ele pode ser um sinônimo timidez. Quanto aos alunos que têm receio de participar da aula, temos que fazer duas coisas: Insistir para que participem; E assim que o fizerem demonstrar satisfação pela participação deles.

 

Perguntas difíceis

 

Como agir quando um aluno nos pergunta algo que não sabemos?

 

A resposta do professor é muito importante. Ele deve elogiar a pergunta, e depois se não souber, o melhor é dizer: “Sua pergunta é ótima, mas ainda não tenho uma resposta para ela. Mas vou tentar estudá-la para responder depois”. Não precisamos tapear ninguém. Não precisamos ter acanhamento de dizer: “Não sei”.

 

Como controlar os monopolizadores

 

O que fazer quando um aluno começa a monopolizar a discussão do assunto, e se mostra resistente ao controle do professor?

 

Quero sugerir um plano em três etapas. Primeiro, manifestar apreço pela contribuição dele. Segundo, pedir a esse aluno um favor. “Você já observou que há muitas pessoas que não participam do debate? Será que pode ajudar-me a fazer essa gente entrar na discussão? Esse método tem efeito fascinante. Por último, sugerir a ele uma pergunta, bem no meio da aula.

 

A importância de fazer anotações

 

Precisamos compreender que a maioria das pessoas não se convenceu ainda do quanto é importante fazer anotações na sala de aula, e talvez nem saiba tomar nota da matéria dada.

 

Um bom modo de ensinar os alunos a fazer anotações é oferecendo-lhes um esboço básico do conteúdo da aula. Depois, à medida que as aulas prosseguem, vamos tornando os esboços cada vez mais resumidos, de forma a obrigá-los a ir acrescentando as informações adicionais. Por esse método, treinamos os alunos para ouvir com inteligência.

  

 

O INVESTIMENTO

 

“Todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre”.

Lucas 6.40b

 

 

          Essas leis são princípios básicos que se acham intrinsecamente relacionados ao processo de ensino. Se os compreendermos bem e os aplicarmos à nossa prática didática, conseguiremos promover mudanças permanentes na vida dos alunos, sejam eles de que faixa etária forem, seja qual for a matéria que lecionarmos, e seja qual for nosso contexto cultural.

         

Nosso sucesso na tarefa de ensinar não depende de nosso domínio dessas leis, mas de nós mesmos, como pessoas, e principalmente da liberdade que dermos ao poder de Deus para que ele atue em nós. O segredo de tudo é o que ele faz por nosso intermédio.

 

Um comentário:

 
©2007 Elke di Barros. Adaptado por Jailson Santos. Por Templates e Acessorios