domingo, 22 de março de 2009

Resumo do livro ensinando para transformar

Capítulo 6

 

A LEI DA MOTIVAÇÃO

 

 

“A mente humana, até onde a conhecemos, é uma força que funciona ativada por motivações. Um relógio pode bater as horas junto a um ouvido; um objeto pode lançar sua imagem dentro de um campo visual. Mas a mente desatenta não ouvirá nem verá nada”.

John Milton Gregory

 

A Lei da Motivação - Descobrir e cultivar as motivações humanas intrínsecas.

 

          O autor propõe uma dinâmica. No final da página há uma caixa e segundo ele dentro dela estão os segredos da motivação. Nela há um saco de papel cheio de pedrinhas de formato interessante. Um livro de puericultura. Um maço de cartões com versículos para memorizar. Um certo manual de instruções para preenchimento do formulário do imposto de renda. A camisa da farda de meu filho Bill. Todas essas coisas eram uma fonte de motivação para os seus donos.

 

Todos os bons métodos que conheci estão representados pelos objetos dessa caixa, que sugerem conceitos relacionados com curiosidade, senso de propriedade, de utilidade, de atender a necessidades, desafios, reconhecimento social e aceitação por parte de outros.

 

O QM

 

O maior problema que ocorre hoje em educação é a falta de motivação para os alunos, de algo que os desperte e os estimule à ação. Por isso o QM de um aluno – seu Quociente de Motivação – é bem mais importante que seu QI.

 

A lei da motivação é a seguinte: o ensino será mais eficiente quando o aluno se encontrar adequadamente motivado.

 

A palavra adequadamente é proposital, pois é possível motiva os nossos alunos de forma errada. Uma motivação incorreta é o sentimento de culpa. E é essa uma das principais motivações de que os comunicadores crentes lançam mão. Fazem com que os alunos se sintam culpados por se não aprendem. Outra motivação inadequada é o uso da mentira, intencional ou não. Vamos parar de ficar prometendo aquilo que o cristianismo não promete que a Bíblia não promete. Precisamos ser muito cautelosos com o que dizemos aos alunos com o intuito de motivá-los.

 

A motivação se dá em dois níveis. O primeiro é o externo, é a motivação extrínseca. Nosso objetivo de aplicar a motivação extrínseca é ativar a intrínseca. Então temos que atuar exteriormente objetivando atingir seu interior.

 

Quando compreendemos plenamente tudo que ele já realizou em nosso favor. Nessa condição nos achamos realmente motivados, prontos para iniciar o processo de crescimento espiritual.

 

Como professores, como motivadores, precisamos levar os alunos a se tornarem automotivados, isto é, a fazerem o que têm de fazer não porque recebem ordem para isso, ou porque alguém os obriga, mas porque querem.

 

A boa aprendizagem

 

A Aprendizagem se dá em quatro etapas. A primeira é a exposição. Fazemo-la quando falamos.  A etapa seguinte é a da demonstração. Nela apresentamos exemplos práticos. As etapas três e quatro consistem de atividades prática, mas em condições diferentes.

 

Na primeira, o aluno vai participar numa situação controlada; depois terá de fazê-lo sem supervisão em situações reais. Aprende-se a nadar, nadando, e não lendo livros sobre o esporte, nem vendo os grandes recordistas dar braçadas de um a outro da piscina. Temos que cair na água e nadar.

 

Outro bom método de ensino é dar tarefa com responsabilidade. Um problema sério do ensino em nossas igrejas é que não fazemos isso.

 

O interesse Pessoal

 

Quando o aluno consegue enxerga-se dentro daquilo que ensinamos, quando ele sente que é beneficiário do testamento bíblico, que tudo diz respeito a ele, seu nível de motivação será bem mais elevado.

 

Na educação cristã precisamos entender ainda que o Espírito de Deus que usar-nos como um instrumento para motivar o estudante, atuando extremamente, enquanto o próprio Espírito opera no interior dele. Por fim devemos acreditar que qualquer pessoa, sem exceção, pode sentir-se motivada para aprender.

 

Motivação Criativa

 

Para o professor motivar criativamente um aluno, primeiro precisa conhecê-los e deixar que o conheçam. Depois, a partir desse relacionamento, usar a criatividade para motivá-los.

 

Um dos aspectos da nossa comunidade evangélica que mais prejudica que os alunos estejam motivados é nossa tendência de sufocar todo tipo de criatividade. A criatividade humana está aí, mas não abrimos especo para que ela se manifeste.

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